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05 junho 2011

"Jovens de famílias de extrema pobreza terão poupança para conclusão dos estudos"



As Secretarias de Estado de Educação e Assistência Social e Direitos Humanos dão início, neste sábado (04/06), a uma ação que deve reverter os índices de defasagem idade/série nas escolas da rede estadual. O programa Renda Melhor Jovem – uma frente de trabalho do programa Renda Melhor, da Secretaria de Assistência Social – terá foco nas famílias de extrema pobreza, com filhos entre 15 e 17 anos, matriculados no Ensino Médio da rede pública. Ao fim de cada ano desta etapa escolar, o programa proporcionará uma poupança às famílias, que poderá chegar a R$ 3.100 em três anos.

Para garantir a bolsa, o jovem terá que participar das provas do sistema de avaliação da rede estadual, o Saerjinho, criado este ano, e ser aprovado na escola anualmente. Também será preciso ter frequência de 75% nas aulas. Outro critério foi criado para o bom andamento do programa: o jovem só poderá sacar até 30% da poupança ao final de cada ano letivo. Ao completar o Ensino Médio, será possível retirar o valor completo.

Segundo levantamento da Secretaria de Estado de Educação, são gastos R$ 2.600 por ano com cada aluno repetente. A Seeduc estima que cerca de 36% dos matriculados – um universo de aproximadamente 396 mil estudantes – perdem o ano escolar, desperdiçando o investimento da Pasta. Com o Programa, a perspectiva do Estado é ter uma economia de até R$ 1 bilhão por ano.

Outros pontos foram traçados pelo Governo para o auxílio à família, além do incentivo financeiro. Os estudantes do 2º ano do Ensino Médio contarão com a oferta de oficinas de ensino profissional e os membros da família serão inseridos em programas de qualificação, desenvolvidos em parceria com a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), o Sesi e o Senai.

FONTE: SEEDUC

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